O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse que o país pode banir alguns aplicativos chineses, incluindo o TikTok, depois de alegar que o software compartilhava informações pessoais dos usuários com o governo chinês, algo que Pequim negou.
O TikTok se tornou um dos aplicativos mais baixados e mais populares no ano passado e ficou ainda mais conhecido durante as quarentenas pelo mundo, quando jovens compartilhavam vídeos curtos dançando ou mostrando parte da rotina enquanto confinados.
TikTok instruiu a não promover vídeos de usuários ‘feios’ e pobres
Legisladores americanos levantaram dúvidas sobre a segurança do TikTok e como o aplicativo lida com os dados pessoais dos usuários e disseram que estavam preocupados com as leis chinesas, que pedem que companhias “apoiem e cooperem com o trabalho de inteligência controlado pelo Partido Comunista Chinês”.
Pompeo disse que os americanos deveriam tomar cuidado ao usarem o aplicativo e disse que recomenda que baixem o software “apenas se você quiser ter as suas informações nas mãos do Partido Comunista Chinês”.
Em resposta às alegações, desenvolvedores do TikTok disse à Reuters que nunca entregou dados de usuários para autoridades chinesas. O aplicativo nem sequer está disponível para download na China e tentou afastar suas raízes com o país para atingir um público global.
Pompeo está há meses provocando a China, chegou a culpar o país pela pandemia de coronavírus e disse que o vírus foi fabricado em um laboratório em Wuhan.
O TikTok já foi banido na Índia com outros 58 aplicaticos chineses depois de um confronto entre soldados chineses e indianos na fronteira.
O aplicativo também vai ser banido de Hong Kong.