Brasileira entra na Justiça contra príncipe para reconhecer paternidade da filha

Uma brasileira de 34 anos entrou com uma ação contra o príncipe Albert II de Mônaco, 62, para o reconhecimento da paternidade de sua filha, de 15 anos. Segundo a agência de notícias italiana Ansa, a mulher, que mora na Itália e prefere não se identificar, diz que a filha adolescente é fruto de um relacionamento com o monarca que começou em 2004, no Rio de Janeiro, em 2004. A brasileira teria engravidado após uma viagem pela Europa. De acordo com a ação impetrada no Tribunal de Milão, ela teria informado Albert II imediatamente sobre gravidez, mas o príncipe não admitiu a paternidade.


“Quando conheci o príncipe, eu tinha 19 anos e não sabia quem ele era”, contou a brasileira à agência de notícias.


Ela disse ainda que descobriu que Albert II era o príncipe de Mônaco somente depois ter se mudado para a Itália.


“Foi um choque”.


Segundo a defesa, a cliente resolveu entrar na Justiça porque, ao fazer 15 anos, a filha pediu a ela para saber quem era o pai.


“Minha cliente está vivendo um momento muito delicado e importante para a vida de sua filha, que, ao fazer 15 anos, pediu para a mãe revelar quem era seu pai natural. E ela decidiu cumprir seu desejo”, explicou o advogado Erich Grimaldi à Ansa.


Albert II é príncipe soberano de Mônaco desde abril de 2005, quando substituiu seu pai, Rainier III, morto no mesmo mês. Ele é casado desde 2011 com a sul-africana Charlene Wittstock, com quem tem um casal de gêmeos: o príncipe herdeiro Jacques e a princesa Gabriella. O príncipe tem também dois outros filhos anteriores ao matrimônio: Jazmin Grace Grimaldi, com a americana Tamara Jean Rotolo, e Alexandre Grimaldi-Coste, com a togolesa Nicole Coste.


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