Um mês após revelar que entregou o filho adotivo a outra família, a youtuber americana Myka Stauffer quebrou o silêncio em suas redes sociais. Huxley, de apenas quatro anos, foi adotado na China em 2017 e diagnosticado com autismo um tempo depois. Em um longo desabafo publicado em seu Instagram na noite de quarta-feira (24), Myka pediu desculpas “pelo alvoroço”. “Essa decisão partiu o coração de muitas pessoas e sinto muito por decepcionar tantas mulheres que se espelhavam em mim como mãe”, disse Myka, acrescentando que assume “total responsabilidade” pela “mágoa” que causou.
“Sinto muito pela confusão e pela dor que causei e sinto muito por não poder contar mais da minha história desde o início”, disse ela. “Eu estava tentando o meu melhor para lidar com a coisa mais difícil pela qual já passei”. Myka se desculpou por ter sido “ingênua” quando começou o processo de adoção e disse que não era “seletiva, nem totalmente equipada ou preparada”. “Queria ajudar tanto que estava disposta a levar para casa qualquer criança que precisasse de mim”, disse. “Por isso, fui ingênua, tola e arrogante.”
“Não posso dizer que gostaria que isso nunca tivesse acontecido, porque ainda estou muito feliz que Huxley esteja aqui (nos Estados Unidos) e recebendo toda a ajuda de que precisa”, continuou Myka. “Eu também sei que, embora ele esteja mais feliz em sua nova casa, ele ainda sofreu um trauma, eu sinto muito, nenhum adotado merece mais trauma”. Myka disse que desejava que ela e o marido, James, com quem tem quatro filhos biológicos, nunca tivessem que tomar a decisão de entregar. Ela ainda pediu desculpas “por prejudicar a comunidade de qualquer maneira”.
Ela ainda rebateu as críticas de que o casal teria Huxley para lucrar com divulgação. “Apesar de termos recebido uma pequena quantia de dinheiro de nossos vídeos com o Huxley e sua história, cada centavo e muito mais foi investido em seu cuidado,” disse ela. “Obter o atendimento e os serviços de que ele precisava era muito caro e garantimos que ele recebesse todos os serviços e recursos que pudéssemos encontrar”.
“Adoramos Huxley e sabemos que essa foi a decisão certa para ele e seu futuro”, concluiu. “Rezando para que Huxley só tenha o melhor futuro no mundo inteiro”.