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Mortos pelo coronavírus no Brasil chegam à marca de 50 mil

O Brasil atingiu neste sábado (20) a marca de 50 mil mortes em decorrência da Covid-19, inédita entre todos os países do mundo exceto os Estados Unidos.


Da morte do porteiro Manoel Messias Freitas Filho em São Paulo, primeira vítima da doença, ao momento em que os mortos oficialmente atribuídos ao novo coronavírus são suficientes para lotar o estádio do Corinthians, em Itaquera, passaram três meses e quatro dias. É como se, em menos de cem dias, toda a população de Campos do Jordão (SP) sumisse.


A evolução letal no Brasil é mais lenta do que a ocorrida nos EUA, onde a marca de 50 mil mortes foi alcançada em 55 dias após o primeiro óbito.


Mas a curva americana de vítimas, que só recentemente perdeu fôlego, é a que mais se assemelha à brasileira. Juntos, os países respondem por mais de um terço (37%) dos óbitos da doença no mundo, ainda que perfaçam menos de 7% da população global.


Embora no Brasil a Covid se interiorize rapidamente, arriscando uma calamidade ainda maior em rincões do país onde a rede de saúde é mais deficitária, o Sudeste e o Nordeste respondem por três quartos dos mais de 1,04 milhão de casos e dos 50 mil mortos. Em São Paulo, estado mais populoso do país, mais de 210 mil adoeceram —metade deles na capital— e mais de 12 mil morreram. No Rio de Janeiro, já são quase 100 mil casos e 9.000 mortos.


Consideradas as populações, a Covid-19 se mostrou muito mais letal no Norte, onde a incidência chegou a 1.099 para cada 100 mil habitantes, segundo dados do governo federal, e as mortes, a 46,2 para cada 100 mil pessoas.


No Sudeste, essa mortalidade é, por ora, de 25,7 para cada 100 mil; e no Nordeste, de 27,4. No Centro-Oeste, são 6,3 mortes por grupo de 100 mil, e no Sul, 3,6. A taxa dos EUA, para comparação, é de 38 mortes por 100 mil habitantes, e a da Argentina, de 2,2.


O governo federal deixou de informar os dados dos mortos por sexo, idade e raça. Mas, até quando o fez, no mês passado, morriam mais homens do que mulheres; mais sexagenários e septuagenários do que pessoas em outras faixas etárias; e tantos negros quanto brancos —a raça de 29% das vítimas, contudo, era ignorada.


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