Fiscais da Vigilância Sanitária de Rio Branco e agentes da Polícia Militar deram início na manhã deste sábado, 27, no Calçadão de Rio Branco, a mais uma fiscalização para fechar àqueles serviços considerados não essenciais. O que era pra ser uma ação de rotina, causou revolta nos camelôs que atuam no camelódromo de Rio Branco.
Em um vídeo gravado pela equipe do ac24horas, os camelôs pediram compreensão do poder público municipal para a reabertura do comércio. Enquanto isso, outros camelôs decidiram fechar a Ponte Juscelino Kubitschek em protesto à ação da Polícia MIlitar e da Vigilância Sanitária.
Segundo eles, não tem como aguentar mais tempo com o comércio fechado. “Precisamos trabalhar. Conseguir dinheiro para sustentar nossas famílias. Já são três meses. Não aguentamos mais. Somos tratados que nem criminosos. Recebendo rapa da PM e da Vigilância”, relatou um camelô que não quis se identificar.
A entrada do Terminal Urbano também foi fechada em protesto à ação da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária.
Após três meses, o Acre ainda segue com os serviços considerados não essenciais fechados e sem uma previsão de uma reabertura. Apesar do pacto “Acre sem Covid-19”, ter sido lançado ainda não há previsão de reabertura do comércio.
O empresário Márcio Chaves, do Movimento “Emprego é Vida”, disse ao ac24horas, que os camelôs aguardam alguém da Prefeitura para dialogar enquanto a isso a ponte ficará fechada.