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Falta de higiene e de cuidados com cadáveres faz PS de Rio Branco ‘ajudar’ a proliferar coronavírus

Talvez um dos maiores desafios do sistema de Saúde de Acre diante da pandemia do novo coronavírus é a higiene, que poucos parecem se preocupar.


Após o Ecos da Notícia mostrar que servidores do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), o pronto-socorro, estavam descartando máscaras e toucas de forma inadequada, uma nova denúncia surge.


Na tarde de segunda-feira (1°), o necrotério do PS estava com um líquido (secreção) derramado no chão, supostamente do corpo de um paciente morto a pouco tempo.


A foto foi enviada por um internauta que não está satisfeito com as atuais condições de higiene do hospital e denúncia o descaso. Na imagem é possível ver que líquido, que pode ser sangue, seria de uma pessoa morta pela Covid-19, o que deixaria o ambiente propício para novas contaminações.


Necrotério do PS de Rio Branco (Foto: Reprodução)

O sistema de Saúde do estado está a beira de um colapso em suas unidades de atendimento de pacientes com Covid-19, o pronto-socorro e a UPA do Segundo Distrito de Rio Branco, mas aos poucos, as ações realizadas dentro delas não estão ajudando a combater a proliferação do vírus.


A reportagem também recebeu um vídeo que mostra que o local que serve para a saída dos corpos de vítimas da Covid-19 é o mesmo onde entram os alimentos no pronto-socorro de Rio Branco.


 


Com isso, poderia estar justificado tantas contaminações de funcionários da limpeza, segurança, pacientes, acompanhantes e até mesmo pela equipe de saúde do PS, tendo em vista que o 4° andar do novo prédio que supostamente estaria lotado de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, infectados no próprio trabalho na saúde.


A situação está tão precária que há corpos no corredor, entre a entrada da cozinha e do necrotério do hospital, aguardando caminhos por parte dos familiares.


Corpos ficam no corredores do hospital (Foto: Reprodução)

A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) às 11h desta quarta (3), mas não obteve reposta até a publicação desta matéria.


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