Presos em tratamento ficam 15 dias em isolamento e depois retornam às celas de origem. Portaria que intitula fiscal e gestor do contrato foi publicada nesta quinta-feira (18) no DOE.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) firmou um contrato para a compra de 100 kits de reagente para a realização de exames de tuberculose no laboratório da Unidade Básica de Saúde do Complexo Penitenciário de Rio Branco.
A portaria que intitula um fiscal e um gestor do contrato firmado no último dia 8 de junho foi publicada na edição desta quinta-feira (18) do Diário Oficial do Estado.
Designada como fiscal do contrato, a gerente de saúde prisional do Iapen, Ingrid Suarez, informou ao G1 que o presídio Francisco D’ Oliveira Conde tem, atualmente, 65 presos em tratamento de tuberculose e que esta é a doença mais comum dentro do sistema prisional.
“Esses 100 kits desse processo licitatório é para ser utilizado ao longo de um ano. Pode ser que a gente utilize os 100 kits e pode ser que não, vai depender de como está a transmissão dentro do ambiente carcerário. A tuberculose hoje dentro do presídio é uma das doenças mais comuns, por ser um ambiente fechado, aglomerado e insalubre. Ela tem um tratamento de seis meses através de medicação fornecida pelo Ministério da Saúde”, disse a gerente.
Nos primeiros 15 dias após a confirmação da doença, o preso é colocado em isolamento em uma cela específica. Após esse período, como a doença não tem mais como ser transmitida, ele volta para a cela de origem.
“Temos uma unidade básica dentro do presídio. Quando o preso chega e o médico ou equipe de enfermagem identificarem os sintomas característicos da tuberculose, já faz encaminhamento para realização de exame. Sendo positivo, ele já é notificado e o caso é lançado no sistema nacional e a medicação a gente já tem na hora para iniciar”, explicou.