Yoav Gallant, ministro da Imigração e membro do gabinete de segurança israelense, indicou hoje à rádio pública Kan que se “iniciaram contatos” e que estes “avançam mais rápido” que em anteriores ocasiões, embora se tenha mostrado cauteloso sobre uma resolução final.
Não é a primeira vez que Israel e o movimento que controla a Faixa de Gaza — que mantêm negociações indiretas mediadas pelo Egito e pela ONU para uma trégua de longa duração — abordam um acordo daquele tipo, mas a pandemia da covid-19 parece ter levado a um aumento de contatos.
O primeiro-ministro israelense em funções, Benjamin Netanyahu, pediu no início do mês “negociações imediatas” com mediadores, face à pressão dos familiares e de associações para que fossem recuperados os cadáveres dos soldados retidos desde a guerra em Gaza em 2014, além de dois civis israelenses que entraram no território palestino por sua iniciativa.
Segundo o jornal digital Times of Israel, o executivo israelense recusa que o acordo tenha duas fases e exige a entrega de todos ao mesmo tempo.