Família clama por vaga de UTI no Pronto-Socorro para empresária

Com os casos de Covid-19 aumentando diariamente de forma assustadora, vai ficando cada vez mais difícil para o setor público de saúde atender a todos que precisam de atendimento, principalmente os mais graves.


Um exemplo é o relato da família da conhecida empresária em Rio Branco, Marilucia Gomes de Araújo, 57 anos. A família relata que a paciente deu entrada no Pronto-Socorro com falta de ar e foi pedido de imediato a intubação da mesma por causa da dificuldade de respirar. Por falta de leito de UTI, a empresária ainda não passou pelo procedimento. A família também relata falta de material.
“Lá não tá tendo nem máscara com reservatório adulto, ela tá utilizando uma de criança porque não tem máscara. A gente deu entrada ontem no PS e aí a médica pediu direto a entubação dela porque era de risco e não colocaram ela, minha tia tá precisando de uma vaga na UTI e não tem e nem colocam ela na fila de esperar. Ela vai morrer por conta de não tem equipamentos devidos para ajudar ela respirar. Estamos clamando por socorro”, afirma a sobrinha de Marilucia, Isabelle Araújo.


Falta de material


Não é a primeira denúncia que ac24horas recebe da falta de material e medicamento no Pronto-Socorro. A esposa de um paciente com Covid-19, internado na unidade de saúde, denunciou as condições do PS. “Não tem todos os medicamentos no hospital, já que 50% dos medicamentos que meu marido está tomando, estou conseguindo fora. Está um caos. Os médicos mudam a conduta medicamentosa porque não tem medicamento. Metilprednisolona estamos conseguindo fora, com médicos amigos, já que nem vende em farmácia e hidroxicloroquina também estamos comprando”, diz.
O ac24horas entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesacre e com a direção do Pronto-Socorro, mas não obteve retorno.


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