Ainda em um cenário de incertas em meio à pandemia do novo coronavírus, Jorge Pagura, coordenador do protocolo nacional e médico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), concedeu entrevista, em transmissão ao vivo, pelo Instagram, e chamou a atenção ao citar Gabigol, do Flamengo, para comentar a respeito das medidas e restrições quando as partidas retornarem.
“O barulho do silêncio é a nova tônica que a gente vai ver no futebol. O abraço, a comemoração, ‘hoje tem gol do Gabigol’, dancinha… isso não vai existir.”
Pagura também falou a respeito da elaboração de protocolos de segurança que nortearão as federações e clubes, visando a volta dos treinamentos e jogos país afora. O médico neurocirurgião e presidente da Comissão Nacional de Médicos do Futebol da CBF, contudo, destacou que os locais de atividades serão os “mais seguros”.
“Quando liberarem as atividades não vai haver lugar mais seguro do que treino de futebol, jogo de futebol. As medidas que preparamos são altamente restritivas do ponto benéfico para a saúde de todos”, falou Jorge Pagura, em “live” junto ao perfil “Companhia de Viagem”, tratando de outros fatores.
O lado do Flamengo
No Flamengo, recentemente, mais um “aliado” no combate ao novo coronavírus surgiu. Trata-se do PortCov, sistema de desinfeção desenvolvido para aumentar a segurança preventiva à covid-19. A caminho do Ninho do Urubu, o equipamento reflete as precauções que o clube tem tomado, uma vez que é um dos principais a agitarem os bastidores para “o importante retorno às atividades do futebol no menor prazo possível” – conforme destacou o próprio Fla, em nota oficial recente.
Nesta sexta-feira, por exemplo, uma nova leva de testes rápidos de sorologia, para o coronavírus, ocorreu – inclusive em Jorge Jesus e na comissão técnica.
Em tempo: para voltar à rotina no Ninho, o Flamengo aguarda apenas a liberação do governo do estado do Rio de Janeiro.