Atradicional Feira do Peixe, realizada pela Prefeitura de Rio Branco para comercialização de pescado na Semana Santa e que aconteceria a partir desta terça-feira (07) até o próximo dia 10, foi suspensa devido aos decretos do Estado e do Município que estabelecem medidas de contenção e prevenção à proliferação da Covid-19.
Seria a décima edição do evento realizado anualmente na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) e que atrai milhares de pessoas principalmente na quinta-feira santa e na sexta-feira da Paixão, de acordo com os registros da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra).
Mas mesmo sem a realização da feira, como medida para evitar a aglomeração de pessoas, o secretário da Safra, Paulo Braña, explicou que a orientação da prefeita Socorro Neri é garantir que as providências necessárias fossem tomadas para que o pescado não faltasse para a população e possa ser comercializado tanto na Ceasa, quanto nos demais mercados da cidade.
“O peixe não vai faltar, mas o que nós queremos pedir à população é que não deixe para ir aos mercados na última hora e assim a gente evita filas que é o que aglomera pessoas. A venda já está acontecendo, então as pessoas devem se antecipar e fazer a compra do seu pescado logo.”, recomendou Braña.
O secretário informou também que haverá o acompanhamento da equipe da vigilância sanitária e que os produtores estão sendo orientados a já venderem os peixes tratados. Outra demanda que, segundo ele, aglomera muita gente nos mercados.
“Estamos tomando todos os cuidados e adotando as medidas necessárias para que tudo transcorra da maneira mais segura possível para o período que estamos vivendo. Nos maiores mercados vamos estabelecer o distanciamento mínimo recomendado entre as pessoas que serão orientadas a entrar por um lado e sair por outro”, detalhou ele.
Além da Ceasa, a partir das 03 horas da madrugada, o pescado está disponível, das 06 às 17 horas, nos mercados: Elias Mansour, da Estação, do Ruy Lino, da 06 de Agosto e em um ponto da Amadeo Barbosa, na entrada do bairro Areal.
“A meta é que sejam comercializadas 120 toneladas de pescado e estamos planejando realizar uma Feira de Agricultura Familiar no final do mês de julho na qual serão incluídos os produtores de peixe para minimizar as possíveis perdas que tenham nesse período”, concluiu.