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No Acre, 20 pessoas morreram em confronto com a polícia no ano passado

Taxa de letalidade é de 2.3 no estado; taxa nacional é de 2.9. Dos casos, 7 foram ações de policiais fora do serviço.


Dados do Monitor da Violência, divulgados nesta quinta-feira (16), mostram que o Acre teve 20 mortes causadas por policiais no ano passado. De acordo com o levantamento, que reúne dados das polícias Civil e Militar, 13 dessas mortes foram causadas por policiais em serviços e outras sete fora do serviço.


A taxa de letalidade, se comparada com 2018, subiu de 2.2 para 2.3. A taxa é para as pessoas mortas pela polícia a cada 100 mil habitantes. O levantamento considera os dados de 25 estados, mais o Distrito Federal. O único estado que não passou os dados foi Goiás.


No Acre, essa taxa está abaixo da nacional, que é de 2.9 e ocupa um lugar intermediário entre o ranking. O estado com a maior taxa de letalidade policial é o Amapá, com 15,1 homicídios por 100 mil habitantes.


Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (10,5 por 100 mil), Sergipe (7,2 por 100 mil), Pará (7 por 100 mil), Bahia (4,8 por 100 mil) e Rio Grande do Norte (4,7 por 100 mil).


O que se percebe de um ano para o outro no Acre é que aumentou o número de mortes com policiais fora de serviço. Em 2108, foram 19 registros e, destes, apenas uma morte havia sido causada por policial à paisana.


Em todo o país, foram 5.804 mortes praticadas por policiais, que representam mais de 10% de todos os homicídios no Brasil, segundo o levantamento.


O G1 entrou em contato com a Segurança Pública para comentar os casos e também explicar as medidas tomadas nestas ocorrências, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.


Com informações do G1 Acre


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