Mais de 200 mil pessoas morreram no mundo pelo coronavírus

O mundo ultrapassou a marca de 200 mil mortos pelo coronavírus, neste sábado (25), segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, que monitora a doença.


Mais de um quarto dessas mortes, em torno de 52 mil óbitos, aconteceu nos EUA, atual epicentro da covid-19. A lista segue com Itália (cerca de 26 mil mortes), Espanha (23 mil), França (22 mil) e Reino Unido (20 mil), segundo a última atualização dos dados.


Apesar do novo recorde, o crescimento de novas mortes no mundo mostra desaceleração ao se comparar com a tendência no início do mês de abril.


O número de mortes dobrou de 50 mil para 100 mil em oito dias, entre 2 e 10 de abril. Para que a marca dobrasse novamente, foram necessários 15 dias, entre o dia 10 e este sábado (25).


A primeira morte registrada pelo coronavírus ocorreu no dia 11 de janeiro, na província de Hubei, na China. Nessa região, a cidade de Wuhan, primeiro epicentro da doença, conta um total de 4.512 mortes. A província deixou, ainda em março, as medidas de confinamento impostas anteriormente para conter a propagação da doença.


O vírus se espalhou para todo ao redor do mundo. Devastou o norte da Itália, segundo epicentro mundial, produzindo imagens dramáticas de caixões acumulados em igrejas e exigindo dos governantes medidas drásticas de isolamento social. Logo em seguida, a Espanha também passou a registrar uma evolução semelhante da doença.


Atualmente, a cidade de Nova York, nos EUA, é o grande epicentro mundial da covid-19. O centro do capital financeiro mundial chegou a registrar mais de 4 mil mortes em um único dia, e tem um total de 16.646 óbitos, segundo a última atualização. O país como um todo tem quase 1 milhão de casos confirmados da doença.


Na América do Sul, países não registram números tão altos como na Europa e nos EUA, mas a emergência sanitária já é evidente. No Equador, o colapso do sistema funerário em Quayaquil fez com que parentes de mortos em domicílio convivessem com os corpos ou deixassem-nos nas ruas, devido ao medo de contágio.


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