O levantamento diário feito pela Universidade Johns Hopkins mostrou que os EUA ultrapassaram a barreira de 200 mil casos positivos de coronavírus nesta quarta-feira (1º). O país, que é atualmente o epicentro da pandemia de covid-19, tem 203.608 pessoas infectadas e já registrou 4.476 mortes.
Na terça-feira, o presidente Donald Trump havia passado uma mensagem aos norte-americanos, alertando a população para “dias sombrios” e pelo menos “duas semanas muito duras pela frente”.
O governo dos EUA trabalha com projeções que variam de 100 mil a 240 mil mortes até o fim da pandemia, mas o presidente e seus assessores disseram que pretendem garantir que a situação não chegue a esse ponto.
Situação crítica em Nova York
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta quarta que o atual número de casos confirmados de covid-19 no estado é 83.712 (um aumento de 17.215 nas últimas 24 horas), com 1.941 mortes (391 a mais que ontem), e afirmou que o pico da curva de contágios deverá ocorrer no final de abril.
Em entrevista coletiva diária, o governador disse que a Covid-19 pode causar a morte de cerca de 16 mil pessoas no estado de Nova York — o epicentro global da pandemia —, segundo com projeções da Gates Foundation.
De acordo com vários gráficos mostrados por Cuomo, coincidindo com o pico de casos no final de abril, os hospitais da cidade precisarão de 75 mil a 110 mil leitos e de 25 mil a 37 mil respiradores. Os números variam de acordo com o nível de adesão da população às medidas de distanciamento social.