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Ensino à distância e atividades remotas não devem ser contabilizadas como horas/aulas, diz Seme

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e (LDB), que prevê o ensino fundamental presencial, encaminhou Ofício/Circular à coordenadores (as) de creches e diretores (as) das escolas da Rede Municipal de ensino. No documento, a Seme não recomenda quaisquer práticas de ensino à distância ou realização de atividades remotas como horas/aulas em cumprimento de dias letivos.


A Secretaria Municipal de Educação ressalta que a Prefeitura de Rio Branco não tem medido esforços no sentido de propor condições viáveis para a construção de aprendizagem de qualidade para todos os alunos. A orientação aos coordenadores e diretores, leva em consideração vários fatores, entre os quais: o perfil dos alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental, crianças de 2 a 10 anos de idade, público ainda com pouca autonomia para trilhar sem a mediação do professor seus próprios percursos de aprendizagens.


Outro aspecto levado em consideração pela Prefeitura é o perfil das famílias, que em grande medida não têm a formação específica, nem recursos necessários que os coloquem no lugar de saber do professor. Além do não alcance do atendimento e acessibilidade a todos os alunos matriculados na Rede Municipal da capital.


Vômea Maria de Araújo, secretária municipal de Educação, destaca ainda que é de conhecimento de todos, que o Município precisou fechar as escolas para ampliar o distanciamento social e, com isso, diminuir a transmissão do novo coronavírus, causador da Covid-19 que está impactando todo o sistema educativo, bem como as famílias de modo geral.



Por fim, Vômea Araújo, esclarece que a Seme segue aguardando as recomendações dos Conselhos de Educação das três esferas, que até o momento não autorizou esse tipo de proposta. “Tão logo as autoridades recomendem o retorno das aulas, replanejaremos o calendário letivo e trabalharemos na construção de estratégias que reduzam ao máximo possível os prejuízos educacionais desta crise para a formação de nossos alunos”, observa.


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