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Delegados do Acre defendem mais autonomia para a Polícia Civil e dizem que saída de Valeixo e Moro foi interferência política

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Acre (ADEPOL), Pedro Henrique Resende Teixeira Campos, comentou a respeito da exoneração do delegado da Polícia Federal, Maurício Valeixo, do cargo de diretor-geral, e também do ex-juiz Sérgio Moro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Resende disse que a demissão de Valeixo e o pedido para deixar o governo por parte de Moro, se deram após “cristalina interferência política” de Bolsonaro.


“Assim sendo, qualquer tentativa de ingerência política sobre as policiais (civil e federal) devem ser tidas como afronta, não somente à instituição, mas ao Estado Democrático de Direito e por essa razão devem ser rechaçadas de forma enérgica e veemente”, disse em nota.


Em outro ponto, Pedro Resende disse que “o pronunciamento do então Ministro Sérgio Moro trouxe à luz uma antiga aspiração e luta das Polícias judiciárias, a busca pela AUTONOMIA, nos âmbitos financeiro, http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo e funcional, consequentemente implementando a inamovibilidade do Delegado de Polícia bem como mandato fixo para o dirigente da Instituição, que será escolhido com participação da classe”.


Pedro Resende segue afirmando que “o Estado do Acre já foi pioneiro neste sentido, quando elevou a Polícia Civil ao status de Secretaria de Estado, o que foi perdido no fim do ano de 2018”. Entretanto, ele defende que “o Poder Executivo juntamente com o Poder Legislativo do Acre novamente sejam vanguardistas em construírem uma legislação estadual que permita tal AUTONOMIA para Polícia Civil do Acre”.


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