A cidade de Nova York registrou ao menos 1.096 mortes por complicações da Covid-19 nesta quarta-feira (1º) desde o início da pandemia, de acordo com o levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins.
O balanço da instituição mostrou que há cerca de 43.119 casos confirmados de coronavírus nos cinco distritos da cidade. A cada 5 infectados por Covid-19 nos Estados Unidos, ao menos 1 está em Nova York.
Na manhã de quarta, os EUA superaram as 4 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, número que dobrou em apenas três dias.
Depois de minimizar em um primeiro momento o impacto da doença, o presidente Donald Trump advertiu aos americanos que as próximas duas semanas “serão muito dolorosas”.
Metade da população infectada
O prefeito Bill de Blasio disse na sexta-feira (27) que ao menos a metade dos moradores da cidade de Nova York vai se infectar com o novo coronavírus durante a pandemia. Ele ainda estimou que ao menos 20% dos infectados evoluirão para casos mais graves da Covid-19, e que parte deles morrerá.
“A gente acredita que metade das pessoas na cidade vão acabar infectadas de novo coronavírus”, disse De Blasio em entrevista à emissora ABC. “Para muitas delas, vai ter pouco impacto, é como se pegassem uma gripe ou um resfriado, mas para ao menos 20% dos infectados vai ser difícil, em alguns, é claro, vai ser fatal.”
De Blasio reforçou o pedido do governador do estado Andrew Cuomo de que o governo federal entregue mais 300 mil respiradores aos hospitais de Nova York para auxiliar no tratamento de pacientes mais graves.
Respiradores
Duas empresas, Ford e GE Healthcare, vão produzir 50 mil respiradores de baixo custo nos próximos cem dias em fábricas no estado de Michigan.
A produção começará no dia 20 de abril. A expectativa é que até o fim do mês que vem já sejam feitas 1.500 unidades; em maio, serão 12 mil.
A Ford vai empregar 500 funcionários que se apresentaram como voluntários, mas que vão receber pelo trabalho. Eles vão se dividir em três turnos.