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Após morte de servidora na Fundação, jornalista revela que apanhou de ex-marido

Após o assassinato da servidora pública Sara Araújo de Lima, de 38 anos, cometido pelo ex-marido Jorge Alberto Franco Filho, no estacionamento da Fundhacre, a jornalista Rose Lima usou sua página pessoal na internet na manhã desta terça-feira, 14, para contar que foi vítima de violência doméstica quando era casada.


A jornalista relatou que foi esbofeteada pelo seu marido, após acordá-lo no meio da noite ao perceber que o mesmo teria urinado na cama onde o casal dormia. Ela conta que ficou sem ação, após agressão do ex-companheiro.
“De madrugada ele fez xixi na cama, coisa de bêbado. Eu o chamei com calma pra não assustar e pedi pra levantar só um minutinho enquanto virava o colchão e trocava o cobertor. Ele levantou com calma e enquanto eu trocava, não vi nem de onde veio a bofetada na minha cara com as palavras: me respeita sua puta. Não revidei e continuei trocando o lençol, mas senti algo quebrar dentro de mim. Desde que namorávamos eu dizia que era capaz de perdoar uma traição dele, mas nunca uma agressão. Ele pediu perdão na mesma hora e disse que nunca mais faria…que estava fora de si”, relatou.


Dias depois, ela conta que a cena voltou a se repetir. “Ele bebeu e chegou em casa quebrando meu celular porque meu colega de trabalho tinha ligado para passar uma pauta. Nesta noite esperei ele dormir, peguei minha filha e fui pra casa da minha mãe. Ele tentou de tudo, fez da minha vida um inferno, ameaçou. Fui na delegacia e quando ele veio até mim eu falei. Vc tem 24h para sair do apartamento e uma semana pra ir embora do Acre ou sua mãe vai receber seu corpo em um caixão. Foram dois dias apenas e ele viajou. Três anos depois consegui o divórcio, com muita guerra”, contou.


Veja a íntegra do desabafo:


Vou tentar contar brevemente parte de minha história c violência doméstica.
Meu namorado era o homem perfeito… Até o ciúme era no sentido apenas do cuidado.


Casamos, era tudo muito perfeito e lindo. Nos dávamos suuuper bem em tudo. Um dia fui trabalhar na transmissão ao vivo do carnaval lá na Arena, na época. Passei a noite ralando e ele bebendo com os amigos. Por ser da tv muitos vinham, homens e mulheres, pediam pra bater foto, soltavam piadas, soltavam cantadas e eu tir…


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