Sírio-Libanês já afastou 90 profissionais da saúde por contágio de coronavírus

O Hospital Sírio-Libanês, até a última sexta-feira (27), afastou pelo menos 90 profissionais da saúde que contraíram a Covid 19 e precisaram ser liberados do trabalho.


De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o diretor-geral do hospital, Paulo Chapchap, enviou mensagem a funcionários falando sobre o momento delicado no país, agradecendo a dedicação e reforçando a preocupação com a proteção de todos.


O medo de contrair o vírus é mais um fator de estresse na rotina dos profissionais da área. A demanda crescente por cuidados médicos é outro elemento a tornar ainda mais estressante o dia a dia deles. Estima-se que, nos próximos cinco dias, o número de infectados no país venha a dobrar, segundo cálculos do Observatório Covid-BR, formado por pesquisadores de universidades públicas que estuda o cenário brasileiro.


Expostos a riscos e pressionados por um fluxo grande de pacientes, muitos destes profissionais passam a sofrer psicologicamente, sentem-se fadigados e, em alguns casos, desenvolvem traumas vicariantes – quando, lidando de maneira próxima e frequentemente com situações de intenso impacto emocional, passam a experimentar situações traumáticas vividas por seus pacientes.


Para garantir estabilidade emocional a quem está na linha de frente no combate à pandemia, psicólogos têm oferecido aos profissionais da saúde terapia indicada a ex-combatentes.


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