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“Se ele tivesse morto, eu estaria tranquila”, desabafa mãe de jovem decapitada por companheiro

A adolescente Larissa Aurélia da Costa Silva, de 17 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de faca no pescoço e depois foi decapitada. O crime ocorreu na madrugada do dia 21 de fevereiro, em Rio Branco, no Acre.


Larissa foi morta pelo ex-companheiro, o ex-agente penitenciário Ivanhoé Oliveira, de 37 anos. O casal morava junto há cerca de dois anos e teriam brigado no dia do crime. Depois de assassinar a companheira a facadas, Ivanhoé a degolou e deixou a cabeça de Larissa na frente da casa da mãe da vítima.


O assassino foi preso em flagrante no mesmo dia. A prisão foi mantida após audiência de custódia. As informações foram confirmadas pela assessoria da Polícia Civil do Acre.


Em entrevista exclusiva à reportagem, a mãe da vítima, Maria Francisca, falou sobre o crime. Ela e os outros três filhos foram embora do estado depois da morte de sua primogênita.


Francisca recorda que as duas passaram o dia juntas horas antes do crime. A mãe acredita que o ex-agente penitenciário assassinou Larissa por que ela não queria mais ficar com ele. “Ela nunca falava nada para mim, e não tinha medo dele. Mas provavelmente foi por que ela não queria mais ele”.


A família da vítima não recebeu nenhum auxílio imediato do Governo do Estado ou da Prefeitura de Rio Branco, de acordo com Francisca. “Depois de uma semana mais ou menos eles foram atrás de mim. O Ministério Público foi na minha casa”, explica.


Inconformada e revoltada com a morte prematura de sua filha, Francisca fez um desabafo: “A polícia foi eficaz na prisão, mas se ele tivesse morto, eu estaria me sentindo tranquila”.


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