Ele disse que alguns prefeitos e governadores estão “arrebentando com o país e acabando com os empregos” ao estabelecerem medidas de isolamento a todos. O presidente ainda acusou os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e de São Paulo, João Doria (PSDB), de fazerem demagogia.
Estão proibindo o tráfego de pessoas, rodovias, fechando empresas e comércios. Temos 38 milhões de autônomos. Uma parte considerável deles não está ganhando o seu ganha-pão. O que tinham na geladeira praticamente acabou. Não tem renda e tem família”, disse Bolsonaro.
Ele destacou que, com as empresas sem produzir, não há como pagar os funcionários. “Se a economia colapsar, não tem dinheiro para pagar servidor público”, disse, acrescentando que “o caos está aí, na nossa cara. Vamos ficar com o caos e o vírus”.
Bolsonaro disse ainda que é preciso “botar esse povo para trabalhar” e preservar os idosos, mas ressaltou que cada família deve ser responsável pelos seus parentes. “O povo tem que parar de deixar as coisas em cima do poder público”, afirmou.
Ele ressaltou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue uma “linha semelhante” quanto às medidas para conter a doença, em referência ao discurso de ontem do norte-americano de que pretende encerrar a quarentena no EUA “até a Páscoa”.