Após mais de três anos preso, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) poderá ir para casa nesta semana. A juíza substituta da Operação Lava Jato em Curitiba, Gabriela Hardt, permitiu que o emedebista cumpra prisão em regime domiciliar devido ao estado de saúde e ao risco de disseminação do novo Coronavírus.
Na decisão, a magistrada destaca que ele terá monitoramento eletrônico e que isso “inviabiliza ou ao menos dificulta a possibilidade de fuga” de Cunha. “Reputo que é salutar, tanto para a melhor recuperação da saúde do apenado, quanto para prevenção da disseminação do coronavírus na unidade carcerária, que este cumpra neste momento sua prisão em regime domiciliar monitorado, caso os médicos que o acompanham entendam possível a alta médica”, afirma
O político estava desde semana passada internado em um hospital particular porque teve de passar por uma cirurgia de urgência.
Ainda na decisão, Hardt afirma que o médico que realizou a cirurgia em Cunha testou positivo para COVID-19.
“Por tal razão, informou que Eduardo Consentino Cunha realizou também referido teste, cujo resultado deve sair em 48 horas, e que caso resulte negativo, deverá ser repetido em 7 dias para se certificar de que não é caso de carreador assintomático. Por tal razão, indica a necessidade de permanência na unidade hospitalar.”