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Repórteres mostram fragilidade de fiscalização em fronteira do Acre com a Bolívia

Enquanto as autoridades brasileiras, federais e estaduais, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o governador do Estado, Gladson Cameli, dizem que o problema da violência é causado pela fata de policiamento na fronteira com países produtores de drogas, como a Bolívia, jornalistas bolivianos mostram que a situação, que já muito ruim, pode ficar bem pior. A bordo de um veículo descaracterizado, repórteres da rede boliviana Unitel, de Cobija, cruzam a fronteira sem qualquer tipo de fiscalização de autoridades dos dois países e mostram as rotas de fuga utilizadas por criminosos brasileiros e bolivianos, expondo toda a fragilidade da fronteira entre o estado boliviano de Pando e do Acre, no Brasil.



Nas rotas de fugas mostradas pela TV boliviana, passam todos os tipos de mercadorias contrabandeadas, drogas e armas, saindo da Bolívia, enquanto do Brasil saem carros roubados, de preferência veículos de luxo. A matéria mostra um veículo saindo de Cobija, entrando na cidade brasileira de Epitaciolândia e indo para a zona rural sem que haja abordagem de autoridades dos dois países. “Como não tem patrulheiros do lado boliviano, tranquilamente se transita sem nenhum problema e raramente acontece de encontrar militares”, diz o motorista dos repórteres, em vídeo da reportagem.


A reportagem mostra ainda que em Epitaciolândia é possível acessar o lado boliviano também sem problemas. Várias propriedades fazem divisa e apenas uma pequena cerca possibilita o acesso de veículos para ambos os lados, como taxis e caminhonetes que levam de tudo um pouco, inclusive bebidas. Nesta semana, uma carga com mais de 350 caixas de cerveja foi apreendida.


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