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Prefeitura realiza oficina para elaborar planos de agricultura familiar e adaptação às mudanças do clima

“Que cidade queremos?”. Com esta pergunta a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, abriu a  Oficina participativa de elaboração dos Planos de Agricultura Familiar e Mitigação e Adaptação às mudanças do clima, na manhã desta quinta-feira, 13, no prédio da Faculdade Meta (Fameta).


A elaboração dos planos é uma iniciativa da prefeitura de Rio Branco com o objetivo de subsidiar a criação e implementação de políticas públicas relacionadas a agricultura familiar e mudanças climáticas, pelos próximos 20 anos. “Nós estamos fazendo os dois planos de forma integrada, e ao mesmo tempo em participação com a comunidade, na medida em que nós precisamos garantir que esses resultados sejam positivos e efetivos para a nossa cidade”, declarou a prefeita.


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e a Universidade Federal do Acre (UFac) são instituições parceiras na elaboração e execução dos dois planos, bem como agricultores, pesquisadores e profissionais da área ambiental.


Para o diretor de políticas públicas de desenvolvimento territorial do Ipam, Eugênio Pantoja esse tipo de planejamento é fundamental para o crescimento das regiões amazônicas. “São planos muito importantes porque eles vão permitir tomadas de decisão fundamentadas em informações cientificas e técnicas bem sólidas”, esclareceu.



“Quando a gente fala de clima estamos falando de vários setores envolvidos, desde as questões de relações humanas e toda influência do seu meio. Com esses planos nós vamos integrar as ações que estão sendo desenvolvidas desde a agricultura familiar até os impactos que essas atividades causam no meio ambiente. Nós estamos criando um projeto para 20 anos, calculando o seu avanço e mensurando os resultados”, garantiu o secretário municipal  de Meio Ambiente, Aberson Carvalho.


Já o secretário municipal de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra) explica porque a participação dos produtores rurais e a comunidade são tão importantes. “Só conseguiremos atingir nossos objetivos se os produtores, que são parte fundamental nesse processo, estiverem conosco. Pretendemos fortalecer a agricultura familiar, assegurando o abastecimento e o acesso aos alimentos, qualificação dos equipamentos públicos de comercialização, geração de emprego e renda, manutenção do trabalho no campo, e promoção de práticas sustentáveis de produção”, disse.


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