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Polícia Civil prende acusado de ter matado a chilena

A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), com apoio de investigadores da delegacia de Feijó, conseguiram prender o acusado de matar a chilena Karina Constanza Bobadilla Chat, de 22 anos. O crime aconteceu na noite de sábado (1), na Avenida Amadeo Barbosa, em Rio Branco.



A chilena foi agredida e recebeu o total de 24 facadas por várias partes do corpo. Alguns cortes nos braços indicam que a vítima tentou se defender de todas as formas, mas não conseguiu devida a tamanha violência das agressões. A jovem foi encontrada caída, por motociclistas que passavam na avenida. O Serviço Avançado de Atendimento Móvel (Samu) foi acionado, prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima para o pronto-socorro de Rio Branco, mas devido a gravidade dos ferimentos, a mulher não resistiu e morreu minutos depois de dar entrada na sala de emergência do PS.


Na segunda-feira (3), após receber uma denúncia anônima, o autor foi detido em um táxi nas prioridades do município de Sena Madureira, e com ele ainda foram encontrados diversos pertences da vítima. O homem foi levado para a delegacia, mas não foi possível mantê-lo preso, tendo em vista que não estava mais em flagrante (24h após o crime), e não havia um mandado de prisão. Sendo assim, foi realizado apenas o interrogatório, onde o acusado confessou e esclareceu a motivação e circunstâncias em que ocorreram o crime.



Depois de todos os trâmites na delegacia concluídos, o delegado solicitou um mandado de prisão, na qual foi expedido pela justiça do Acre. Com o mandado em mãos os investigadores começaram a procurar o acusado no interior do estado. Assim, após contatos com policiais de Feijó, os quais realizaram a brava missão percorrendo a pé um longo percurso até concluir com êxito o objetivo de prender o homicida na zona rural do município. O homem será encaminhado ao presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, onde aguardará seu julgamento.



A “caçada” ao criminoso contou com o empenho e dedicação dos agentes de investigação dos municípios de Feijó, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Se condenado, o acusado poderá sofrer uma pena que ultrapassa 30 anos de reclusão.


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