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INVESTIMENTO Rocha entrega lista de ações de combate ao crime a secretário Nacional da Segurança Pública

O vice-governador Major Rocha, em audiência nesta quarta-feira, 19, com o secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theófilo, apresentou uma série de reivindicações para o combate à violência e à criminalidade no estado. Rocha estava acompanhado do comandante-geral da Polícia Militar, Ulysses Araújo, do representante do Acre em Brasília, Ricardo França, e do coordenador do grupo de integração Brasil/Peru, Francimar Cavalcante.


Um dos principais pontos da reunião, relacionado com a questão do combate à violência e à criminalidade, é a implementação no Acre do programa Em Frente, Brasil. Rocha pediu ao secretário que agilize um programa piloto na capital Rio Branco. O projeto tem como foco os crimes violentos, como homicídios, feminicídios, estupros, latrocínios e roubos, por exemplo. Baseados no diagnóstico e nos índices de criminalidade, as cidades serão atendidas por meio da atuação transversal e multidisciplinar de iniciativas nas áreas da educação, saúde, habitação, emprego, cultura, esporte e programas sociais do governo.


Rocha pediu ao secretário que agilize um programa piloto na capital (Rio Branco) Fotos: Cedidas

O vice-governador ainda pediu ao general Theófilo que interceda junto ao comando maior do exército para que sejam feitas operações regulares na fronteira com a Bolívia e Peru, principal porta de entrada de drogas e armas. O comandante da PMAC, Ulysses Araújo, disse ao general que, como teste, colocou um contingente da Polícia Militar nessas regiões de fronteiras e o índice de criminalidade e contrabando caiu em torno de 80% em um mês de operações.


“Nós não podemos tirar o nosso pessoal da Polícia Militar para fazer um trabalho que é das forças federais. Precisamos de um reforço do exército ou da Força Nacional para que operações regulares sejam feitas. Com certeza absoluta teremos resultados satisfatórios”, comentou Major Rocha.


O vice-governador ainda pediu ao general Theófilo que interceda junto ao comando maior do exército para que sejam feitas operações regulares na fronteira com a Bolívia e Peru Fotos: Cedidas

No documento entregue ao secretário Nacional de Segurança, ainda constam como itens essenciais para o estado do Acre: robustecer o quantitativo de doações para o Acre de equipamentos de segurança pública (pistolas, fuzis, munições, viaturas, coletes); implementar uma força tarefa de perícia (redução no backlog de perfis genéticos); inteligência em segurança pública (implantar um Centro Integrado de Inteligência em Segurança Pública – SEOPI); implantar o Sistema de Gestão da Atividade e Polícia Judiciária (ePol); aquisições de equipamentos para os Bombeiros Militares (CGISP); aquisição de equipamentos e treinamentos para Aviação de Segurança Pública (CGISP + DEP); e realizar edição do Programa de Fortalecimento das Polícias Judiciárias (PFPJ + DEP), entre outros.


Segurança Privada

Guilherme Theófilo assegurou que vai fortalecer a ideia da criação do Fusion Center em Rio Branco, bem como entrará em contato com o comando do exército para viabilizar a ideia das operações na fronteira. O secretário sugeriu ao vice-governador que crie um projeto piloto em Rio Branco, unindo os esforços dos seguranças particulares dos comércios com a Polícia Militar. O Estado, segundo Theófilo, não arcará com despesa alguma.


O programa consiste em treinar os seguranças do comércio para que, em situações de risco, tenham um contato direto com os policiais através de um aplicativo, auxiliando no controle de qualquer situação. Esses agentes atuariam somente na fiscalização e observação dos prováveis eventos criminosos e não teriam poder de polícia.


“Será um canal de ligação direta dos interessados, seguranças do comércio, com a força policial, proporcionando um adiantamento no tempo de ação. E os custos com a implantação dos aplicativos e aperfeiçoamento do projeto ficará a cargo da Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), que tem interesse no assunto”. Explicou o general.


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