DESTAQUE ACREANO Sena-madureirense Thales Falcão brilha na superliga de vôlei

Foi na quadra da Praça 25 de Setembro, em Sena Madureira, que Thales Falcão, aos 17 anos, começou a jogar voleibol. O esporte era apenas uma diversão de fim de tarde para o jovem, que trabalhava numa loja de eletrodomésticos da cidade e à noite estudava na Escola Dom Júlio Mattioli.


Mas a desenvoltura e a técnica do estudante chamavam a atenção. A cada dia o adolescente, que sonhava ser jogador de vôlei, evoluía mais ainda.


Thales disputa a superliga pelo Itapetininga-SP Foto: Arquivo pessoal

Thales foi convidado para integrar um time de Sena Madureira que faria um amistoso em Rio Branco.


Após a partida, o sena-madureirense, que foi destaque no jogo, foi chamado para fazer parte do time da capital em um jogo em Porto Velho. “Primeiro eu tive que pedir a liberação durante o final de semana da empresa onde trabalhava. Em Porto Velho fomos campeões”, disse Thales.


Depois do título, Thales foi convidado por um atleta para jogar vôlei no Paraná. De imediato aceitou a proposta.


Uma semana depois ele pediu demissão do emprego, após receber uma proposta do Caramuru Vôlei de Ponta Grossa-PR.


Thales atua como central no time do Itapetininga Foto: arquivo pessoal

Foram quatro temporadas no clube com a conquista dos títulos nas categorias de base, como Copa Sul Sub-23, (2015). Além da Superliga B (2016), o Paranaense (2017) e (2018), pelo Caramuru o acreano ainda disputou três superligas.


Este ano Thales, que joga como central, foi contratado pela equipe do Itapetininga de São Paulo.


Hoje, o jovem é titular do time paulista na disputa da Superliga, a elite do voleibol brasileiro.


Em uma das partidas, Thales foi elogiado pelo comentarista do Sport TV, Carlão. “Esse atleta Thales tem um potencial muito grande, ele é meu conterrâneo do Acre”, disse o medalhista olímpico durante a transmissão.


Para o atleta, que morava no Bairro Vitória em Sena Madureira, o vôlei lhe deu uma oportunidade única na vida. “Era meu sonho ser jogador profissional. Eu vi nesse esporte a chance de ajudar minha família, de dar uma condição de vida melhor”, disse o atleta.


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