Realizada no Hotel Cassino MGM, em Las Vegas (EUA), a revanche entre os pesos-pesados Deontay Wilder e Tyson Fury valia o cinturão do Conselho Mundial de Boxe (WBC) e trouxe muito mais do que dois invictos astros do pugilismo brigando pela supremacia do esporte.
Em uma espécie de cerimônia de “passagem de bastão”, Evander Holyfield, Lennox Lewis e Mike Tyson, ídolos dos anos 90 que levaram a fama do boxe a outro patamar, subiram ao ringue enquanto suas lutas eram passadas no telão. Emocionada, a plateia reverenciou a todos, e rapidamente se posicionou para assistir o mais novo capítulo dessa história ser escrito diante de seus olhos.
Invictos e com apenas uma empate em suas carreiras, justamente no duelo entre eles no final de 2018, Fury e Wilder se enfrentaram mais pesados do que antes, cada um com cerca de 9kg a mais. E essa diferença fez diferença a favor do britânico, que com mais de 120 kg bateu mais forte do que de costume e levou vantagem em cada clinche durante os sete assaltos disputados.
Com dois knockdowns a seu favor e ampla vantagem no confronto, Fury puniu o rival a todo instante e obrigou o corner do então campeão a jogar a toalha e decretar o final da disputa, a reconquista de um tpitujlo mundial por parte do atleta inglês e a responsabilidade de liderar essa nova geração dos pesos-pesados. que parece pronta para escrever novos capítulos na história do esporte.
Aos 31 anos, o atleta inglês, que em 2015 abandonou os cinturões mundiais da WBA, WBO, IBF e IBO para tratar do vívio em drogas, afivelou o títulon que lhe faltava e ampliou seu cartel para 30 triunfos e um empate.