A Polícia Civil do Estado do Acre, através da Delegacia de Homicídio e Proteção á Pessoa – DHPP com apoio da Delegacia de Polícia da Capital e Interior – DPCI, tiveram êxito em prender dois homens que são suspeitos de vários homicídios ocorridos em 2019 e também este ano, em Rio Branco.
Após um minucioso trabalho de investigação, os agentes da DHPP conseguiram elementos suficientes para provar a culpa dos acusados no inquérito policial, que apontam que além de homicidas, eles fazem parte do conselho de uma facção criminosa. A autoridade policial representou pelas prisões dos investigados que foram presos e agora aguardaram o processo e julgamento na cadeira.
Dentre os casos investigados, a primeira vítima foi um senhor de 42 anos, executado a tiros na madrugada do dia 07 de dezembro de 2019. O crime aconteceu na rua Panamá, bairro Cabreúva, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. A vítima foi surpreendida por dois homens em uma moto, e um deles efetuou vários disparos de pistola 380. Os projeteis atingiram varias parte do corpo da vítima que não resistiu e morreu no local.
O outro caso foi um duplo homicídio combinado com uma tentativa de homicídio contra os irmãos, Kellyton Costa dos Santos, e Elias Costa dos Santos e tentativa de homicídio contra a jovem Rayla da Silva Monteiro, de 19 anos, que estava grávida de oito meses. O fato aconteceu na Rua João Amâncio, Bairro Sobral, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.
A terceira acusação foi o homicídio do senhor Ediberto Melo de Souza, de 38 anos, morto com 10 tiros após ter a própria residência invadida por criminosos na Rua 7 de setembro, no bairro Boa União.
No dia 07 de janeiro de 2020, o nacional Stanley Fernandes, de 20 anos, foi morto com 5 tiros na rua Vitória, bairro Conquista, em Rio Branco. A vítima era suspeita de participar de uma facção e teria ido sondar quem era os rivais que estavam morando em uns apartamentos na região e, ao chegar no local, os membros da outra facção reagiram e efetuaram 5 tiros na vítima. Ele foi ferido com três tiros na cabeça e dois nas costas.
Após o devido processo e julgamento, os indiciados poderão ser condenados pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e outros, cuja as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão se forem condenados.
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