MPAC acompanhará investigação sobre fuga de detentos em Rio Branco

A procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, anunciou que o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) vai acompanhar as investigações que buscam esclarecer a fuga de 26 detentos do presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, na madrugada de segunda-feira, 20.


Na tarde de ontem, a procuradora-geral convocou integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Centros de Apoio Operacional (Caop) de Direitos Humanos e Cidadania, Controle Externo da Atividade Policial e Fiscalização dos Presídios, e da 4ª Promotoria Criminal de Rio Branco, que atua perante a Vara de Execuções Penais, para uma reunião de emergência.


Será instaurado um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo visando apurar os fatores estruturais e humanos que possam ter contribuído para a fuga, bem como se houve facilitação por parte de agentes públicos.


O procedimento será conduzido pelo promotor Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria Criminal e, atualmente, respondendo também pela Promotoria Especializada de Direito Difuso à Segurança Pública, e pela promotora Maria Fátima Ribeiro, coordenadora do Caop do Controle Externo da Atividade Policial e Fiscalização dos Presídios.


Os presos escaparam por um buraco aberto na parede de uma cela do Pavilhão L e depois utilizaram cordas improvisadas com lençóis para escalar o muro da unidade prisional.


Também participaram da reunião, o procurador Sammy Barbosa Lopes, coordenador do Caop de Defesa dos Direitos Humanos; e o coordenador e coordenador- adjunto do Gaeco, procurador Danilo Lovisaro e o promotor Bernardo Albano.


Chacina e mensagens com alerta de ataques


Ainda na reunião, o Gaeco reforçou que são falsas as mensagens que circulam nas redes sociais alertando sobre possíveis ataques pelo Comando Vermelho, em retaliação às seis mortes registradas no sábado, 18, na Estrada Transacrena, na Capital.


Sobre as execuções, o Gaeco considera que é prematuro afirmar que rivalidade entre facções possa ter motivado a chacina, podendo ter sido provocada também por conflitos agrários, domínio de rota de drogas ou roubo de gado, crimes comuns naquela região.


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