O Governo do Estado por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, em decorrência a um suposto arrastão ocorrido neste domingo, 26, na Estrada do Amapá, vem a público esclarecer que:
1. Até o momento houve um registro de roubo via Ciosp (190), em que a suposta vítima, além de não se identificar, só informou que havia sido vítima sem dar maiores detalhes. Ao ser questionada sobre a localização da ocorrência, encerrou a ligação sem informar o local onde supostamente teria sido roubada.
2. Em seguida, a esposa do jornalista Rogério Wenceslau (e pré-candidato a prefeito de Rio Branco), que usou suas redes sociais para gravar um vídeo que narra o suposto arrastão, do qual também teria sido vítima, registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Flagrantes (Defla), onde confirma que o marido e outras pessoas foram vítimas de um arrastão.
3. Diante desses registros, uma guarnição da Polícia Militar se dirigiu até o local e que, ao conversar com algumas pessoas, disseram não ter testemunhado nenhum arrastão ou roubo. No restaurante, os funcionários nada souberam informar e disseram que tomaram conhecimento através das redes sociais.
4. A guarnição conversou com a proprietária do estabelecimento citado pelo denunciante, e ela mesma disse ter ficado surpresa, que só ficou sabendo do ocorrido ao receber ligações de pessoas perguntando se ela estava bem e afirmou que o local dispõe de seguranças particulares que também não perceberam quaisquer movimentações de um suposto arrastão. Os vizinhos do estabelecimento também foram ouvidos e não souberam informar sobre o fato.
5. Causa estranheza que tal ocorrência tenha apenas uma vítima e que esta sequer chegou a ligar para o número 190. Não houve registro formal do fato por outras pessoas, nem como vítima nem como testemunha.
6. A Sejusp solicitará um delegado da Polícia Civil para apurar os fatos, bem como empreender todos os esforços possíveis para dar uma resposta às vítimas e à sociedade. Vale ressaltar que para uma ocorrência ser caracterizada como arrastão, é comum as vítimas registrarem o ocorrido, o que não aconteceu. Em casos desta natureza, o Ciosp deveria receber inúmeras ligações, o que não ocorreu.
Paulo Cézar Santos
Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública