Um sábado de janeiro para ser esquecido, mas que certamente será algo impossível para uma sociedade amedrontada pelas ações de facções criminosas que ceifas vidas diariamente.
Em uma única noite sete execuções em Rio Branco, totalizando 30 mortes violentas em pouco mais de 15 dias.
As policiais tem se empenhado ao máximo para tentar minimizar essa onda de violência desenfreada.
Recentemente o comandante da Polícia Militar do Acre, em entrevista a uma emissora de televisão afirmou que a culpa é da imprensa que estaria dando visibilidade as ações criminosas das facções. “Eu não dou moral pra facção, isso pra mim é besteira. Quem dá moral para facção é a imprensa …” Disse o comandante da Polícia Militar no Acre, Coronel Ulisses Araújo. Confira vídeo
Ao contrário do que afirmou a autoridade policial a imprensa tem registrado as ações da polícia, sim e registrado o caos da violência no estado pela prática desenfreada da violência, causada segundo as autoridades por guerra entre facções.
E, neste sábado (17), não foi diferente. A polícia no período da manhã prendeu três suspeitos de envolvimento na morte de um casal, parentes da Secretária da Fazenda, em seguida ocorreu um acidente envolvendo o Helicóptero Harpia 1 da Segurança Pública do Acre, que participava da operação para prender os criminosos que assassinaram brutalmente um casal, e no período da noite um “banho” de sangue teve início no bairro Vila Acre, onde um jovem foi executado a tiros quando saiu de casa para comprar um energético.
A onda de massacre continuou na estrada Transacreana, onde um bando armado matou seis pessoas e deixou uma gravemente ferida, com quatro tiros na cabeça.
Um gigantesco aparato policial e de socorro se deslocou para a estrada Transacreana.
Foram constatadas as seus mortes por execuções a tiros. Todas as vítimas do sexo masculino, com idades entre 17 e 36 anos.
Somente um jovem conseguiu escapar gravemente ferido com quatro tiros na cabeça. Ele foi socorrido por uma equipe de suporte avançado do SAMU e encaminhado ao Pronto Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado crítico.
Até o fechamento dessa matéria as equipes policiais e peritos do Instituto Médico Legal IML estavam nos locais da chacina.