VIOLÊNCIA DESENFREADA: Criminosos colocam fogo em casa e expulsam família de homem que foi morto no Taquari; VÍDEO

A violência no Acre virou uma “novela” e ganha novos capítulos a cada dia que passa. Na noite desta sexta-feira (6), o jovem José Maurício Moraes Araújo, de 22 anos, foi morto a tiros na frente da esposa e da filha de 2 anos, dentro de sua casa no Bairro Taquari, em Rio Branco.



 


No momento do ato criminoso contra José, o pai Raimundo Nonato reagiu e de posse de um terçado golpeou o criminoso, mas a reação dos parentes dele diante do assassinato acabaram gerando problemas à família.



 


Na manhã deste sábado (8), por volta das 11h, a casa onde José Maurício morava foi incendiada por membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo informações de moradores do bairro, vários homens chegaram na residência e ordenaram que os familiares  saíssem da casa rapidamente, e disseram que a família deveria sair do bairro para não ser morta.



Os moradores da residência saíram do local e, em seguida, os criminosos colocaram fogo na casa, com todos os móveis, documentos e pertences dentro. Os bandidos fugiram após a ação. Vizinhos da família, temendo que as chamas atingissem outras residências da região, resolveram acionar o Corpo de Bombeiros, que deslocou duas viaturas para controlar o fogo.


A reportagem foi informada que os membros da facção tiveram motivos para matar o jovem e depois incendiar a casa dele. O primeiro seria pelo fato de José ser membro do PCC e ter mantido contato com membros da facção Comando Vermelho, servindo como olheiro dos rivais. Ele foi julgado e condenado a morte pelo “Tribunal do Crime”.



Kieslley Mateus de Queiroz, 19 anos, que também é membro do PCC, foi a pessoa escolhida para ir até a casa e executar José a tiros. Mas após efetuar o crime, o bandido foi ferido a golpes de terçado desferidos pelo pai da vítima. A ação do pai revoltou e motivou os membros da facção a incendiar a casa e expulsar a família do bairro.


A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), continua investigando o crime. As informações poderão ajudar os agentes a solucionarem o caso.


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