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Prefeitura de Rio Branco intensifica ações para ampliar vacinação contra o sarampo

A Prefeitura de Rio Branco por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) iniciou uma busca nas regionais da capital para imunizar e reforçar a necessidade da dose zero da vacina contra o sarampo (tríplice viral) que previne contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. A medida visa ampliar a proteção entre crianças e jovens, como estratégia de bloqueio contra a doença.


Segundo Felix Araújo, coordenador de Vigilância em Saúde da Semsa, a capital acreana possui um cadastro de pessoas atualizado junto ao Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e que já foram vacinados 75% dos indivíduos, alvo da campanha na capital. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde (MS) para o município é de 95%.



Devido à pouca idade, os bebês são mais vulneráveis às doenças e a dose zero serve para preveni-los o quanto antes do sarampo, que pode levar à morte em casos mais graves. “A dose zero não substitui as que são obrigatórias pelo calendário nacional de vacinação. Paralelo a isso, a Semsa está atualizada as cadernetas vacinais de crianças”, disse Felix.


O que é sarampo?


O sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível, causada por vírus. É de notificação compulsória imediata. Desde o início do mês de outubro, a Prefeitura de Rio Branco intensificou a vacinação contra o sarampo nas 42 salas de vacina do município, localizadas nas cinco regionais de saúde da cidade.


Estratégia – Devido a um surto de sarampo que propagou a doença para 16 estados brasileiros, o Ministério da Saúde tem intensificado a aplicação da vacina Tríplice Viral em todo país. Em Rio Branco uma das estratégias da Prefeitura foi colocar agentes comunitários de saúde com atendimento de casa em casa.


O objetivo é conversar com os pais sobre a importância de vacinar as crianças de um ano a menores de cinco, além de bater a meta do MS. Também visa resgatar não-vacinados e completar o esquema de vacinação para a Tríplice Viral nas crianças de 6 meses a menores de 5 anos e dos jovens de 20 a 29 anos de forma seletiva.


O diretor de assistência da Semsa, Pablo Leite, orientou que até o dia 30 novembro, quando encerra a campanha, todas as regionais façam o seu dia D, ou seja, uma vez por semana será realizado um dia de mobilização regional. A ideia é alcançar todos aqueles que ainda estão sem cobertura vacinal, com busca ativa e uma mobilização maior desse território.


É importante que os pais ou responsáveis as levem para vacinar. Nas Unidades de Saúde da Família (USF) a vacina pode tomada das 7h às 11h e das 14 às 17h. Nas Unidade de Referência em Atenção Primária de Saúde (Urap) e na policlínica Barral y Barral o horário vai até 18h de segunda a sexta-feira.


Elisângela Lopes de Lima, estudante de enfermagem, compareceu a policlínica Barral y Barral na última sexta-feira, 8, para checar se a carteira de vacinação do filho estava em dia. “Ah! Isso aqui é um estimulo para uma boa saúde do meu filho. Fico triste com comentários em redes sociais, especialmente de pessoas contrárias a vacinação, isso dói porque quem vai padecer é quem não tem poder de decidir. Inocentes podem pagar com sofrimento ou com a vida até, por uma decisão equivocada de quem não acredita na vacina”, observa a estudante


Alerta – Conforme dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, todas as vacinas indicadas para crianças com menos de um ano, em 2017, pela primeira vez, ficaram abaixo da meta (que é imunizar 95% das crianças dessa idade).


O risco da volta de doenças já erradicadas no Brasil existe para todos os municípios que estão com coberturas abaixo de 95%, informou o PNI em um comunicado. A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), alerta que são muitas as causas responsáveis pela queda de cobertura das vacinas, e concorda que a falta de percepção do risco pela população é a principal.


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