Entre produtores e instituições parceiras, o encontro teve o objetivo de reunir pessoas envolvidas no desenvolvimento e fortalecimento da cadeia da mandioca, que sozinha corresponde a cerca de 50% da produção agrícola do estado, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) também estiveram presentes.
Desde dezembro de 2018, o governo adquiriu e começou a distribuição de 32 kits de casas de farinha automatizadas por meio do Programa de Saneamento Integrado e Inclusão Socioambiental do Acre (Proser), com recursos oriundos do Banco Mundial. Mas só distribuir os equipamentos não é o suficiente, exige um acompanhamento técnico frequente, além de outras políticas públicas de apoio aos produtores.
“Não adianta produzir farinha, mas temos que produzir a melhor farinha, agregando valor ao nosso produto. Temos um público consumidor e ele está ficando cada vez mais exigente com padrões de qualidade, então precisamos superar esses desafios para estar dentro dos melhores mercados”, conta o secretário de Produção e Agronegócio, Edivan Maciel.
Fortalecer é preciso
Com o encontro reunindo desde produtores que já têm conseguido um bom resultado com o kit a outros que ainda receberão, os principais tópicos de discussão giraram em torno da definição de políticas para o fortalecimento do setor e o que é necessário para alavancar ainda mais a produção entre os beneficiados pelo kit, desde medidas http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas a de fomento.
Entre os primeiros beneficiados pelo kit, se encontra o senhor Carlos Alberto de França, de Plácido de Castro, que hoje tem condições de beneficiar três toneladas do produto por dia com sua casa de farinha. Procurando melhorar cada vez mais a qualidade de sua farinha, ele revela satisfação por ter o governo atento ao pequeno e médio produtor.
“Todos os órgãos estão hoje aqui reunidos e interessados em valorizar o produto da nossa terra, que é a farinha, e que acaba valorizando também o homem do campo, o pequeno produtor, que por muito tempo esteve esquecido. Queremos ser esse agente entre mercado e governo, pra ser um canal de benção através da nossa pequena agroindústria que é essa casa de farinha”, relata Carlos França.