A Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizaram mais uma ação pela promoção da Cultura de Paz em Rio Branco. Na manhã desta terça-feira, 12, a auditora-chefe da Controladoria Geral do Município, Ada Barbosa, ministrou aula inaugural do curso ‘Mediação de conflitos, inclusão e proteção de vulnerável’, realizado nas instalações da Faculdade Sinal.
“Estou aqui hoje representando, a chefe do executivo, prefeita Socorro Neri, que em exercício da função, precisou viajar em busca de interesses da população”, ressaltou a auditora-chefe que palestrou ao público presente sobre “A cidadania, o Munícipio e a gestão democrática das cidades”.
Realizado pelo TJAC, em parceria com o Colégio Militar Dom Pedro II, o curso, que se estende até o dia 16 de dezembro, promove capacitação em noção de direito, mediação e conciliação a estudantes representantes do Colégio Dom Pedro II, pais e agentes comunitários de justiça, do convênio do TJAC com a Prefeitura.
“Entendemos que para lidar com os conflitos, embora todo cidadão tenha a percepção do significado do valor justiça e do que significa seus direitos, mas a capacitação se torna necessário para formação deste público para que eles possam ser formados líderes-cidadãos para que a partir de suas famílias e das comunidades desenvolvam uma cultura de paz”, explicou a desembargadora Eva Evangelista, idealizadora e coordenadora do programa Justiça Comunitária.
Fortalecimento dos vínculos
Adotado pelo Colégio Militar Dom Pedro II, o curso ficou conhecido como “Semeando Respeito”. Para o diretor do Colégio, Major Craveiro, o projeto “é de suma importância para que os alunos tenham o conhecimento de direitos, leis e regulamentos que envolvem toda a comunidade, onde os mesmos serão mediadores para os demais alunos e para seus familiares”.
“Esse projeto expande o ensino regular. Consiste em educar futuras gerações, agregando valores de cidadania, da cultura de paz, éticos e morais, onde os mesmos absorvam e aprendam sobre seus direitos individuais e coletivos”, ressalvou Angélica Batista, coordenadora de ensino do Colégio Militar.
Para Antônia Freitas, agente comunitária de Justiça, que também é assistente social, “essa é oportunidade para adquirir, aprimorar e expandir conhecimentos para uma atuação mais eficiente na medicação conflitos junto à comunidade”.
Justiça Comunitária
Com objetivo de aproximar a Justiça das pessoas, solucionando conflitos nas próprias comunidades, o programa Justiça Comunitária é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça acreano desde 2002. A partir de 2006, o programa passou a contar com parceria da Prefeitura de Rio Branco e desde então já realizou mais de 18 mil atendimentos nas regionais da capital.
O programa é desenvolvido nas dependências dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) localizados em vários bairros de Rio Branco, ou outros locais públicos, como Associações de Moradores e igrejas. Equipes compostas por psicólogos e agentes comunitários de justiça e cidadania mediam conflitos nas localidades, atuando na resolução de pequenos conflitos, de maneira rápida e amistosa, por meio da mediação e conciliação.