NoApós decisão do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) de que todos os servidores devem passar pelo sistema de scanner corporal, o body scan, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-AC) procura uma maneira de reverter a decisão porque, segundo informou o presidente do sindicato, Beto Calixto, isso prejudicaria a saúde dos servidores.
A portaria com a decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), no dia 22 de outubro. A publicação pode ser consultada na página 54.
Calixto disse que a revista dos servidores pode ser feita com a raquete e até com outros procedimentos, mas o body scan, por causa da radiação, pode ser prejudicial à saúde do servidor a longo prazo.
“Claro que não vou ficar doente agora. Mas, pode acontecer daqui quatro a cinco anos. Tivemos uma reunião, eles disseram que iam conversar com a direção dos presídios que possuem o body scan para avaliar, até mesmo pela quantidade de vezes que um profissional tem que sair do presídio. Aí você imagina ele ter que passar 10 vezes por dia”, pontua.
O presidente do Iapen, Lucas Gomes, informou ao G1 que as vistorias são pontuais, em casos de suspeitas para impedir a entrada de ilícitos nos presídios do estado.
Na verdade, não é obrigatório que todas as vezes que os servidores entrarem eles sejam submetidos ao body scan. Se alegou que poderia causar câncer, mas é um raio diferente do raio-X que não atravessa o corpo, ele apenas reflete o corpo”, explicou.
Gomes diz que as imagens do corpo são captadas em 3D e que não causam perigo à saúde.
“Há uma quantidade segura sobre a exposição e o próprio maquinário, toda vez que o servidor faz o cadastro individual, ele faz o controle de exposição por ano”, acrescenta.
O presidente do Iapen disse ainda que recebeu o sindicato e que foram feitos os devidos esclarecimentos e que, a princípio, eles acataram a medida necessária para garantir a segurança e evitar a entrada de ilícitos. Por G1 AC