Com o objetivo de combater o crime de comercialização de aparelhos celulares e peças roubadas em Rio Branco, o governo do Estado, por meio do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) realizou na última sexta-feira, 27, em toda a extensão do Terminal Urbano e calçadão da Benjamin Constant, uma ação de fiscalização em 117 estabelecimentos identificados pela análise criminal, promovida após levantamento da rede de Inteligência do Sisp.
De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cézar Santos, a finalidade é não somente identificar a origem do produto bem como cadastrar junto ao Fundo Estadual de Segurança Pública e custodiar os equipamentos que podem ter vínculo com alguma ação criminosa.
“O fato de apresentar um grande desordenamento urbano no centro da cidade, dificulta a fiscalização policial e do estado como um todo, além de contribuir para que o espaço seja explorado pelo crime dando sequência à comercialização de produtos adquiridos por meio de práticas ilícitas”, completou.
“A nossa presença aqui é fundamental para manter a ordem e segurança das pessoas que por aqui passam, além de fiscalizar o comércio, mais especificamente a venda ilegal de aparelhos celulares, que em grande parte nós sabemos que são frutos da prática de crimes e, com isso, combater a organização criminosa e a venda desses produtos ilícitos”, destacou.
Para o delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, as operações integradas das polícias Militar e Civil tem mostrado resultados positivos principalmente na redução dos índices de criminalidade em todo o estado.
“Outras ações integradas virão de forma integrada não só aqui na capital, bem como em todo o estado para que possamos coibir qualquer tipo de ação criminosa, principalmente numa região como esta que é o centro, o coração de Rio Branco, onde milhares de pessoas passam e onde há uma possível comercialização de equipamentos ilícitos”, disse.
Dos 117 estabelecimentos notificados, mais de 60 compareceram ao Fundeseg para regularizar a situação. Os comerciantes que não comprovarem a legalidade do produto terão a mercadoria custodiada e aos que não comparecerem no prazo de 72 horas, será aplicada sanção http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa e instaurado o devido inquérito policial.