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Mototaxistas fecham cruzamento de avenidas em Rio Branco para reivindicar liberação do mototaxímetro; Veja o vídeo.

Os trabalhadores da categoria de mototaxistas se reuniram na manhã desta quinta-feira (10) para realizar uma manifestação no cruzamento da Avenida Antônio da Rocha Viana e a Ceará, em Rio Branco.


O líder do movimento, Jonas Vieira de Souza, disse à reportagem que a categoria está sofrendo pressão por parte da RBTRANS e do próprio sindicato por causa do mototaxímetro. Segundo o manifestante, o profissional é obrigado a comprar o aparelho que custa 950 reais, e caso não adquira o equipamento, não terá mais a credencial para trabalhar.


“Uma conversa realizada entre a Câmara Municipal de Rio Branco, a Procuradora Alexandra Marques e a categoria deu uma opção para os trabalhadores em substituir o mototaxímetro pelo aplicativo, mas ao chegar na Prefeitura de Rio Branco, invés da prefeita atender a categoria, colocou o Márcio Oliveira [chefe da Casa Civil], e simplesmente ele deu as costas e disse que não tinha opção para nós, que tinha que ser o mototaxímetro. Todos nós conhecemos a nossa luta, pois esse aparelho não tem qualidade, é uma única empresa que fabrica, nós não temos condições de manter o equipamento funcionando, por que ele “quebra muito”, no tempo seco ou no sol ele resseca, entra água, danifica a moto, se você comprar uma moto nova na loja, ao instalar o aparelho, o veículo já perde a garantia, então estamos a ver navios”, disse Vieira.


No final do ato de manifestação que se encerrou na frente da Prefeitura de Rio Branco, ficou avisado que se a gestão municipal não tomar providências e não receber a categoria, as avenidas vão ser fechadas novamente.


“Quem era para nós apoiar era o sindicato dos mototaxistas, no qual o Luiz, o presidente, é contra a categoria, ele é contra quase mil pais de família, ele está segurando esse mototaxímetro devido a lei municipal, que foi aprovada para nos colocar nessa situação. Isso é uma vergonha, porque o Márcio Oliveira, era para ter dado uma resposta concreta, os vereadores falaram que já tinham um anteprojeto, aqui já pronto para nos discutirmos sobre o aplicativo, simplesmente ele não fez nada, só disse que eles iam fiscalizar porque estava na lei e quem não estivesse em dias, ou seja, com o taxímetro que custa o valor 1.000 (mil) iam pegar multa e moto ser presa, então eles não estão prejudicando só eu e sim toda categoria de mototaxista”, finalizou o líder.


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