A situação do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, preso por chefiar o “Esquadrão da Morte” que atuou no Acre na década de 1990, deve ser analisada nos próximos dias pela juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais de Rio Branco. A informação é do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC).
Os advogados de Hildebrando Pascoal, que voltou a ser preso em setembro último no presídio de segurança máxima Antonio Amaro, na Capital, podem levar o caso do coronel à Organização das Nações Unidas (ONU), semelhante aos advogados do ex-presidente Lula, que discordam da pena e da forma com que o ex-presidente da República fora condenado.
Pascoal apresenta problemas de saúde crônicos, tem dificuldade para andar e precisa ser auxiliado por um acompanhante até para ir ao banheiro, o que no presídio é inviável, segundo informa um documento assinado por Tarso Costa, diretor da URF-02, o Antonio Amaro e enviado à juíza da Vara de Execuções Penais.
Outro problema é que o presídio não tem viaturas suficientes para levar e trazer Hildebrando do médico diariamente, como prevê a recomendação médica. Um dos argumentos da defesa de Hildebrando Pascoal junto à ONU, deve ser a não aplicação da Declaração Universal para os Direitos Humanos, que está completando 71 anos em 2019.
Por João Renato Jácome, do Notícias da Hora