Após a polêmica revogação das exonerações dos apadrinhados políticos dos deputados estaduais da base governista, Gladson Cameli ligou para cada um dos 20 secretários estaduais e diretores recomendando produtividade dos ocupantes de cargos em comissão e ao mesmo tempo que seus secretários observem qualquer eventual existência de comissionado fantasma, aquele que recebe sem trabalhar.
No Palácio Rio Branco, a ordem é não nomear mais a partir desta semana, a não ser que haja extrema necessidade para um eventual serviço emergencial.
Interlocutores do governo acreditam que a fase da crise política provocada há uma semana pelas exonerações dos 340 é página virada. Isso depois da tentativa de realinhamento do discurso entre o governador e sua base e o retorno de Gehlen Diniz (PP) para a liderança do governo na Assembleia Legislativa.
Até o deputado estadual José Bestene (PP), que teria ensaiado rompimento com o Palácio, voltou atrás, embora ainda sem estar contemplado pelo governo como gostaria e sem seu antigo espaço.