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Após 200 demissões funcionários de empresa de telemarketing fecham rodovia em protesto

Após mais de 200 demissões, um grupo de funcionários da empresa de telemarketing LIQ (antiga Contax), fecharam parcialmente um trecho da BR-364, nesta sexta-feira (25), em Rio Branco. Eles reclamam que estão preocupados com possível parcelamento da rescisão.


A rodovia foi fechada por volta das 9h A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel-AC), Maria Altinisia Santos, informou que os funcionários se precipitaram ao fazer o protesto, já que o sindicato estava em tratativa com a empresa para garantir o pagamento integral da rescisão.


Em nota, a LIQ informou que está fazendo o possível para manter o funcionamento da empresa do Acre.


“A LIQ reafirma que age de acordo com as melhores práticas de governança corporativa e dentro da lei. A empresa tem feito seus melhores esforços na busca por novos clientes para manter os empregos no estado do Acre, ciente de sua importância para a economia local e de sua responsabilidade para com seus colaboradores”, disse a empresa.


Maria Altinisia afirmou que, nesta sexta, após uma reunião com a empresa, ficou acordado que os valores serão pagos de forma integral.


“Acho que houve precipitação deles, até porque a empresa ficou devendo mesmo algumas informações. Mas, acho que agora vai ser tudo esclarecido. A gente estava tentando melhorar as condições do acordo para fechamento dia 31. Terminamos agora uma reunião e todos os trâmites vão ser normais. Não tem parcelamento”, afirmou a presidente.


Ainda segundo a sindicalista, a empresa LIQ vai fechar no próximo dia 31 e, com isso, mais de 900 funcionários serão demitidos. De acordo com ela, até esta sexta (25), mais de 200 já foram desligados da empresa e mais de 700 devem sair até o dia 31. Maria afirmou que as verbas rescisórias devem começar a ser pagas a partir de novembro.


A funcionária Jéssica do Nascimento, de 22 anos, trabalhou na empresa por três anos e seis meses e concluiu o aviso na segunda-feira (21). Ela esteve no protesto e afirmou que os trabalhadores estão aflitos sem informações.


“Soubemos que a empresa e o sindicato estariam tendo reuniões sobre o parcelamento das nossas rescisões. Essa negociação não foi passada para os operadores e supervisores. A gente só ficou sabendo de forma anônima. Por isso, estamos fazendo esse protesto para podermos ter essas informações. E a gente não aceita esse parcelamento”, disse Jéssica.


Por G1 Acre


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