Após quase dois anos, quatro acusados de matar o jovem João Vitor Ferreira da Silva, de 18 anos,foram julgados nesta quinta-feira (17), na 1ª Vara Criminal da Comarca de Cruzeiro do Sul. A pena somada dos quatro chegou a 112 anos. Dois deles foram condenados a 30 anos e um mês, outro a 42 anos e sete meses e um quarto a 9 anos e cinco meses.
O corpo do rapaz foi achado pelo padrasto, no dia 10 de outubro de 2017, com sinais de tortura no lixão da cidade do interior do Acre. Segundo a polícia informou na época, Silva estava com as mãos amarradas e também carbonizado.
Conforme o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), foram ouvidos no júri popular os quatro réus, além de cinco testemunhas de acusação e outras três de defesa. Entre as testemunhas, existem cinco civis, dois policiais militares e um delegado de Polícia Civil.
O júri popular iniciou às 8 horas de quinta. Ainda segundo a Justiça, um menor que também teria participação no crime está internado na Casa de Medidas Socioeducativas.
Desaparecimento e prisões
A família chegou a registrar o desaparecimento do jovem um dia antes do corpo dele ter sido encontrado. Na época do crime, parentes informaram que o padrasto saiu para procurar Silva após tentar ligar no celular dele e não conseguir contato.
O Instituto Médico Legal (IML) chegou a informar que a vítima estava com, ao menos, quatro cortes de facão e também seis furadas. Dias após o corpo ser achado, seis suspeitos foram detidos, sendo três menores com idades entre 15 e 17 anos.
Os seis confessaram o crime, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Elton Futigami. Imagens dos celulares dos acusados mostraram como aconteceu toda a ação.
A motivação do crime seria porque Silva teria saído da facção criminosa e continuado no mundo do crime, o que teria provocado a raiva entre outros membros da facção. Por Juruá online