Noites quentes. Oito razões médicas para fazer sexo todos os dias

Eis os motivos apontados pela ciência para manter uma vida sexual ativa. Entre elas, proteger o coração ao reforço do sistema imunológico

Há quem diga que o mundo gira em volta de sexo, e ao que parece a ciência concorda. De acordo com vários estudos manter uma vida sexual ativa protege e reforça o organismo. Mas final, quantas relações por dia, semana ou mês são necessárias para garantir esses benefícios para a saúde?


Não há resposta. “Até porque quantidade não tem a ver com qualidade”, diz o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, de São Paulo, em declarações à revista Super Interessante. Desde que o casal se sinta bem com uma relação diária ou semanal, o organismo já vai tirar proveito.


1. Proteção cardiovascular


“Durante a relação sexual, como na prática de exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial”, explica o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Desporto. Para preservar as artérias, contudo, é preciso suar a camisa no mínimo 30 minutos diários cinco vezes por semana.


2. Um remédio contra a dor


Durante o sexo, o corpo produz uma porção de substâncias, entre hormônios e nurotransmissores. Uma delas é a endorfina. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada durante o orgasmo. “Trata-se do maior analgésico do nosso corpo”, afirma a médica Ruth Clapauch. E a sua ação prolonga-se após o ato sexual.


3. Reduz o stress


Um estudo realizado pela Universidade de Paisley, na Escócia, constatou: os voluntários que faziam sexo com penetração respondiam melhor a situações estressantes. “A atividade sexual diminui o nível de ansiedade”, diz o urologista Joaquim de Almeida Claro, da Universidade de São Paulo (USP).


4. Melhora a autoestima


“A autoestima melhora porque o indivíduo sente-se desejado pelo outro”, resume a psicóloga Ana Canosa. E não pense que tal se deve apenas ao orgasmo. “As preliminares também são fundamentais, sobretudo para a mulher, que precisa ser tocada e beijada. A excitação promove uma maior libertação de hormônios, aumentando o tamanho do canal vaginal e as chances de chegar ao orgasmo”, diz o ginecologista e obstetra Francisco Anello.


5. Mais prazer, menos gordura


“O esforço de uma atividade sexual equivale, em média, a uma caminhada ao ritmo de 7,5 quilômetros por hora”, calcula o cardiologista José Lazzoli. “Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar entre 100 a 300 calorias”.


6. Reforça as defesas 


Fazer sexo uma ou duas vezes por semana fortalece o sistema imunológico. É o que sugerem investigadores norte-americanos que compararam amostras da saliva de pessoas sexualmente ativas com as de voluntários que se aventuravam pouco na cama. Concluíram: quem tinha relações com certa frequência abrigava mais anticorpos.


7. Músculos fortalecidos


A atividade entre quatro paredes exige o esforço de alguns grupos musculares. Tudo depende, por exemplo, das posições na hora H, mas é possível trabalhar as coxas, o dorso e o abdomen. No caso das mulheres, a relação envolve ainda a movimentação dos músculos da vagina tonificando-os – o que por sua vez ajuda a prevenir condições como incontinência urinária.


8. Melhora a qualidade do sono


Sim, uma noite tranquila também depende de uma cama ‘movimentada’. “A relação favorece o relaxamento muscular”, afirma o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. Isso porque, graças ao orgasmo, o corpo recebe uma enxurrada de substâncias que não demoram a agir, fazendo com que o indivíduo sinta uma mistura de bem-estar e exaustão.


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