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Major Rocha se reúne com o Ministro do Meio Ambiente e confirma repasse de R$ 23 milhões para o Acre

O vice-governador Major Rocha, em audiência com o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta segunda-feira, 16, a confirmação de que o Acre vai receber, nos próximos dias, a quantia de cerca de R$ 23 milhões para ações no meio ambiente e combate aos incêndios florestais. O anúncio foi feito oficialmente aos governadores da Amazônia Legal através de videoconferência. Presentes à reunião com o ministro estavam os vice-governadores Major Rocha, do Acre, e Carlos Brandão, do Maranhão, e o Representante do Estado do Acre em Brasília, Ricardo França.



O dinheiro que será repassado aos estados é proveniente do repatriamento de valores que foram recuperados pela Operação Lava Jato em desvios da Petrobrás. Ao todo serão 430 milhões destinados aos estados da Amazônia Legal e, desse total, metade será dividido igualitariamente entre os nove estados e repassados imediatamente. A outra metade será dividida segundo critérios que serão discutidos entre o Ministério do Meio Ambiente e os governadores que compõem a Amazônia Legal.


Os R$ 23 milhões e 888 mil reais iniciais deverão ser investidos na fiscalização e controle ambiental e no custeio de despesas para o combate às queimadas. Os outros quase R$ 24 milhões serão liberados após a análise conjunta de prioridades dos estados, tais como: número de focos de queimada, tendo por base o ano de 2018; extensão territorial do estado e população; extensão da faixa de fronteira linear; produto interno bruto (PIB) inverso do estado e o volume de área desmatada por estado e também serão usados para ações do meio ambiente.


Os critérios não estão fixados em definitivo e os governadores deverão se reunir com o ministro Ricardo Salles no início de outubro para avaliarem novamente a distribuição.


O vice-governador, Major Rocha, foi o primeiro a falar em nome dos governadores e foi o defensor inicial de que a metade do valor seja repassado igualitariamente entre os estados pois, se não for dessa forma, o Acre seria prejudicado por ser um estado pequeno e com uma população também menor que a dos outros estados da Amazônia.


Rocha disse, ainda, que a urgência no repasse se deve ao trabalho que deverá ser desenvolvido ainda neste verão, para que as ações possam se prolongar e que no próximo ano não aconteçam os transtornos ambientais que vemos hoje.


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