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Jovem com autismo é estuprada dentro de faculdade em BH

Vítima andava pelo campus quando foi abordada por outro aluno que a obrigou a fazer sexo oral nele; o suspeito ainda não foi encontrado


Uma Jovem com autismo foi estuprada na noite desta quarta-feira (18), no campus da Faculdade Pitágoras, no bairro São Francisco, em Belo Horizonte. A mulher andava pelo local quando foi abordada por outro aluno.


A vítima, de 19 anos, contou à Polícia Militar que o suspeito pediu seu número de telefone, que foi negado. Ele, então, a levou para a biblioteca, onde, em uma sala vazia, começou a beijá-la sem o seu consentimento.


Segundo os relatos da jovem, o homem puxou seu cabelo e a forçou a fazer sexo oral nele e a todo momento perguntava se ela estava gostando, mesmo sempre recebendo negativas.


Ao conseguir sair do local, a vítima ligou para uma amiga de trabalho e, juntas, procuraram a coordenação do campus e em seguida acionaram a PM.


A corporação obteve o contato do suspeito, um homem de 35 anos, após ele mandar uma mensagem para a vítima. Os militares foram até sua residência, mas ele não foi encontrado.


A mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal Odilon Behrens, onde foram feitos exames e, ela, medicada. A ocorrência foi finalizada na Delegacia de Mulheres, que irá investigar o caso.


Resposta


De acordo com a Faculdade Pitágoras, o homem, que era aluno da instituição, já foi desligado das atividades acadêmicas. A instituição informou, também, que repudia qualquer ato de violência contra a mulher e lamenta o ocorrido.


O suspeito, se condenado, pode pegar de oito a 15 anos de reclusão por estupro de vulnerável, quando a vítima é menor de 14 anos ou possui algum tipo de doença ou deficiência mental, ou por qualquer outra causa não pode oferecer resistência.


Confira a nota da Faculdade Pitágoras na íntegra:


A faculdade Pitágoras de Belo Horizonte (MG) esclarece que repudia veementemente qualquer ato de violência contra a mulher e lamenta o ocorrido dentro de suas instalações. A instituição informa que imediatamente prestou todo o suporte à aluna e acompanhou para o registro do Boletim de Ocorrência.  A faculdade esclarece que o aluno já foi desligado e que está contribuindo com todas as investigações para a resolução do caso. A instituição reitera que está à disposição para sanar quaisquer dúvidas adicionais.


 


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