Vítima de explosão só retornará ao Acre se governo garantir aparelhos

A família do menino Paulo Vitor Ferreira, vítima da explosão do barco no Rio Juruá, que aguardava a volta dele para o Acre nesta quinta-feira, foi informada pelas assistentes sociais do Hospital João XIII, em Belo Horizonte, que o menino só poderá ter alta se o governo do Acre ou a família comprovarem a aquisição de dois aparelhos: um respirador cirúrgico e um nebulizador pulmoclear, que custam pouco mais de R$ 700.


A prima de Paulo Vitor, Natiele Silva, diz que a alta médica e o retorno para casa, foram confirmados, mas as assistentes sociais e os médicos avaliaram que não é seguro a criança vir para o Acre sem os dois aparelhos que evitam engasgos e sufocamentos por causa da traqueostomia a que Paulo Vitor foi submetido.


Natiele cita que o Hospital João XIII, está tratando do assunto direto com o gabinete do governador Gladson Cameli. “Acreditamos que tudo vai dar certo porque o pior já passou. Ele é um guerreiro que lutou pela vida e vamos cuidar dele com todos os cuidados que os médicos recomendarem”.


O menino vai ficar com parte da família em Cruzeiro do Sul por seis meses, até voltar para casa no seringal que fica há duas horas de barco de Marechal Thaumaturgo.


Os pais de Paulo Vitor, Valdir Torquato e Jocicleia Ferreira da Silva, morreram vítimas da explosão do barco com poucos dias de diferença. Ele tem 12 irmãos e vários outros parentes em Cruzeiro do Sul e no seringal.


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