A primeira ocorrência aconteceu no Bairro Floresta Sul. O motorista de um carro Palio de cor Azul levou dois tiros, sendo um no braço e outro nas costas. O passageiro do veículo saiu ileso. Mais sete tiros foram disparados. Ainda houve relatos de mais dois carros alvejados por disparos na mesma ação.


Na segunda ocorrência, na Rua Ary Rodrigues, no Bairro Aeroporto Velho, Antônio José de Souza, de 43 anos, foi morto com 3 tiros, que o atingiram na coxa, no tórax e na cabeça. Na mesma ação, ainda foram baleadas mais duas pessoas, identificadas como Francisco Santos da Silva, de 51 anos, e uma mulher, conhecida como Celiane. Os dois feridos foram socorridos pelo SAMU.
Antônio José de Souza, morto no Aeroporto Velho (Foto: Ithamar Souza/AAP)

Em seguida, o grupo de motoqueiros seguiu para a Rua Mandes Sá, no Bairro Bahia Velha, onde tentaram matar o jovem Marcos Yuri Silva, de 22 anos. O rapaz foi ferido por quatro tiros nas costas e foi encaminhado ao Pronto-Socorro, em estado grave.


Ferido no Bahia Velha (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Depois, o grupo de criminosos seguiu para a Rua Pero Vaz de Caminha, no Residencial Carandá, onde mataram o jovem Francisco de Oliveira Ponciano, de 20 anos. Segundo informações de populares, o grupo passou atirando de forma aleatória em todos que viam no meio da rua. Uma mulher ainda escapou dos tiros, pois começou a correr.


Francisco estava sentado na calçada quando recebeu o primeiro tiro nas nádegas, e para escapar de mais disparos, se fingiu de morto. Ao perceber que os criminosos haviam passado, o rapaz levantou, mas o grupo retornou e efetuou mais três tiros na cabeça do jovem, levando-o a morte na hora. Um roçador que estava próximo foi ferido pelos disparos e levado ao Pronto-Socorro.


Morto no Carandá (Foto: Ithamar Souza/AAP)

De acordo com informações da polícia, os crimes foram uma forma de resposta de uma facção criminosa pela morte do jovem Nadilson Júnior de Souza, ocorrida na quarta-feira (24), no Bairro João Eduardo I.


As ocorrências tiveram a presença dos agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará os casos. Agentes da área criminalista e o Instituto Médico Legal (IML) recolheram os corpos e levaram à base da instituição, onde exames foram feitos com os cadáveres.


Até o fechamento desta matéria, a Polícia Militar não conseguiu prender nenhum dos envolvidos nessas ocorrências, mas segue realizando buscas pela cidade, na tentativa de encontrar os criminosos.