Prefeitura avança com Programa de Capacitação Continuada para professores do município

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), realizou na manhã desta quarta-feira (3), mais um curso de formação em Educação Étnico-Racial, destinado aos coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino.  O evento, ocorreu no auditório da secretaria e faz parte do Programa de Formação Continuada da Seme, que visa a busca pela elevação da aprendizagem das crianças, oportunizando mudanças de atitudes com relação a valorização da diversidade social.



Dentre outros fatores, a educação é a principal ferramenta para desenvolver atitudes para a valorização do múltiplo, o plural, e caminhar para além do senso comum. A prefeita Socorro Neri, que, também é professora tem orientado na direção de os estabelecimentos de ensino do município demonstrarem a evolução dos alunos de forma democrática, estimulando seus valores, práticas habituais e suas condutas.


De acordo com o secretário de Educação do Município, professor e escritor Moisés Diniz Lima, a prefeita Socorro Neri, criou as condições para que a Seme iniciasse, em Rio Branco, a formatação de uma Escola de Formação Permanente de Magistério e Gestão Educacional. Com essa medida, no lugar de contratar empresas e profissionais de fora para vir formar educadores, a prefeita possibilitou que o Município formasse seus próprios educadores.


Diniz, explicou que hoje, a Seme já tem uma Escola de Educação Permanente em construção, atuando nas áreas: educação infantil, educação especial, ensino fundamental, nas questões da diversidade humana como é o caso do ensino étnico-racial, religioso e indígena. E os formadores estão se qualificando cada vez mais. “Essa formação é exatamente para isso. Preparar os coordenadores pedagógicos para ter esse “olhar” aberto para sociedade, para a criança que vem, independentemente da cor, de qualquer posição, de qualquer credo, que seja bem recebida na escola”, disse.


O secretário observa que uma Escola de Educação Permanente com os próprios acrianos, permite um “olhar” mais regionalizado e fica mais próximo de poder acolher bem. “Nós não trabalhamos com jovens, não trabalhamos com adolescentes. Trabalhamos, sim, com crianças de 3 a 10 anos basicamente, ou seja, temos 25.000 crianças para cuidar. É preciso ter muito cuidado, porque, é uma arvorezinha que está se formando, se essa árvore entortar, não tem mais jeito. É cuidar da infância que com certeza a gente terá um futuro melhor”, completou Moisés.


Segundo a coordenadora de Educação Étnico-Racial da Secretaria Municipal de Educação, professora Minéia Spoltore, essa formação de hoje, faz parte de um ciclo que teve início lá no começo do ano, antes do início do ano letivo, com palestras, seminários e algumas vivências.  Segue com a sequência didática e apresentação para coordenadores, depois a parte prática nas escolas.


Essas formações professam a orientação da Seme, em conformidade com a Lei Federal 11.645/08, que versa sobre as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.


“Com essas Formações, nós realizamos toda essa pauta de atualização com as escolas, pois acreditamos que, mais do que apontar como a forma de trabalhar era equivocada, é importante trazer como essas questões que estão sendo trabalhadas no momento, ressaltando a importância do ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena, em parceria com o movimento negro e com o movimento indígena, sendo este último, focado numa educação voltada ao não indígena, aqui na cidade”, ponderou Minéia


 


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