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Por falta de professores, quase 200 alunos protestam e não vão às aulas no interior do Acre

Os estudantes do turno da manhã da escola 1º de maio, em Mâncio Lima, decidiram fazer greve por conta da falta de professores para algumas disciplinas. A manifestação dos alunos teve início nesta segunda-feira (8).


Os alunos do 9º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio ficaram sem professores de geografia, sociologia e física, depois da saída de dois educadores que estão de licença médica e ainda não foram substituídos. Por conta disso, o diretor da escola afirma que há prejuízos para o andamento das aulas.


“Tem atrapalhado, porque, diariamente, tem professores que estão tendo que cobrir os horários e um professor fica em duas salas e sabemos que o aproveitamento não é bom, porque ele é dividido em duas salas, o trabalho fica comprometido. Então. O transtorno para nós é que ou o professor que assumir as duas salas ao mesmo tempo ou estamos tendo que mandar os alunos para casa”, diz o diretor Vagno Dias.


A direção afirma que já enviou documentos para a Secretaria Estadual de Educação e a resposta é que estão tentando resolver o problema. Segundo o diretor, a unidade de ensino tem matriculados mais de 500 alunos, mas a falta de professores afeta apenas o turno da manhã e 180 alunos decidiram fazer o protesto e não foram à escola nem na segunda (8) e nem na terça-feira (9).


“Foi uma decisão dos alunos de suspender as aulas e a direção concordou, porque, na verdade, é um transtorno para todo mundo”, afirmou o diretor.


O coordenador da Secretaria de Estado de Educação, Amarílio Saraiva, informou que o problema foi por conta dos professores que apresentaram laudo médico e teriam 15 dias para voltar para a escola ou entrar com pedido de benefício no INSS, mas não compareceram mais na escola nem na sede da SEE no município.


“A regra é, quando tem problemas de saúde, pegam 15 dias atestado e depois disso a gente encaminha eles para o INSS. Mas, esses professores não quiseram ir para o INSS e simplesmente pararam de trabalhar. Mas, a secretaria já se mobilizou e, caso esses professores não retornem ou não peçam exoneração, a SEE já vai convocar outros professores para substituí-los amanhã mesmo”, garantiu Saraiva.


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